24/09/2008

Trânsito, o Governo omite-se ::::....

Você acredita que o homem foi a lua

Em um primeiro momento não fui á favor desta nova “lei seca”. Acredito que a lei anterior ao dia 19/07/2008 era muito boa, desde que fosse comprida pelas autoridades e motoristas. Não somente eu fui prejudicado, o que será agora das feiosas nas festas? Quem dará atenção para estas moças geometricamente desfavorecidas? E o casado? Que sai de casa (sábado ou domingo) á tarde para uma sessão terapêutica em grupo com os amigos, sessão em grupo esta que tem como objetivo amenizar e refletir á respeito dos problemas com a patroa, sessão conhecida também como “futebol no boteco”, o que será dos casamentos com este lei seca?

Foi pensando nisto que comecei a furangar na internet atrás de respostas favoráveis, ou não, a “lei seca”. Queria saber se ela estava mesmo favorecendo a segurança do cidadão. Conversando á respeito com uma amiga que é funcionária administrativa de uma grande empresa de convênios médicos, as chamadas de emergência no trânsito diminuíram em média 20% no setor.

Assim sendo eu já havia me convencido de que a nova lei “desde que comprida pelas autoridades e motoristas” era uma medida muito eficaz para nossa segurança (desculpem feiosas e casados), mas já finalizando a busca encontrei algo que me deixou pasmo. Este trecho foi retirado de um fórum, e sendo assimado por um professor de direito da UFRGS, optei por manter a assinatura, para dar veracidade ao fato. A data não é atual, mas se tratando de lei ainda é vigente.

Pelo Estatuto do Consumidor, Lei 8078/1990, no seu art.4º e seguintes, não poderia o governo permitir ou autorizar a produção de motores que ultrapassem as velocidades permitidas no Código de Trânsito.

O governo permitindo, estimula os delitos praticados pelo cidadão ao volante, ao mesmo permite que as companhias faturem sobre uma qualidade do produto que é proibida de ser usada; ecologicamente, um motor super-dimensionado (entenda-se potente), da mesma forma super-dimensiona a poluição contrariando o Protocolo de Kyoto, tão em voga, mas sempre tão desrespeitado por todos; energeticamente o super-dimensionamento agrava o desperdício de energia num planeta que atingiu seus limites e, finalmente, logisticamente, o estado não consegue suprir a infra-estrutura de estradas e ruas, necessárias para preencher o consumo do deslocamento individual privilegiado frente às alternativas coletivas socialmente corretas, como metrô ou transporte coletivo.”.

Prof. Sérgio Borja – Prof. de Direito na PUC/RS e UFRGS.



OK, OBRIGADO GOVERNO!!! EU TENHO QUE PAGAR MEUS IMPOSTOS (IPVA, PEDÁGIOS ETC...) COMPRAR CARROS ONDE 10%, 15%, 20% DO VALOR FICA RETIDO PELO GOVERNO, PARAR DE BEBER, ME SUBMETER A LEIS QUE EM NOSSO PAÍS SÃO COMPRIDAS APENAS POR QUE NÃO TEM INFLUÊNCIA OU DINHEIRO E TU SENHOR GOVERNINHO NÃO É CAPAZ DE EXIGIR AS MESMAS OBRIGAÇÕES DAS EMPRESAS. OBRIGADO!!!

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